Só não aumenta o salario real
Duas instituições oferecem dados sobre estatura mediana no Brasil: o Exército e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os militares fazem relatórios com os dados colhidos na medição anual de seus recrutas em todo o País. O IBGE realiza a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Em 2002-2003, a POF apontou altura mediana de 1,69 metro para o homem brasileiro aos 19 anos. A mais recente POF disponível, de 2008-2009, revela 1,72 metro de altura média.
*No caso das mulheres, a média, de acordo com o IBGE, aumentou apenas um centímetro, de 1,60 metro para 1,61 metro entre 2002 e 2009.
*Entre os jovens de 18 anos nos grandes centros, o IBGE registrou em 2008 as estaturas médias
de 1,77,8 metro para homens e 1,67,3 metro para mulheres. Estes índices são semelhantes aos dos países ricos, que têm média de 1,77 metro para os homens. Não por acaso, é um dos setores populacionais historicamente com maior qualidade de vida.
*Especialistas atribuem o “esticão” dos brasileiros à melhoria da alimentação, saneamento, saúde, educação, tratamento médico e índices de vacinação da população mais carente nas últimas quatro décadas.
*A altura média da seleção masculina de vôlei cresceu praticamente dez centímetros entre as medalhas de prata nos jogos olímpicos de Los Angeles 1984 e Londres 2012.
*Na geração de prata, em 1984, o levantador titular, William, tinha 1,82 metro. O reserva, Bernardinho, 1,85 metro. Hoje, o titular da posição, Bruno Mossa Resende, filho de Bernardinho e da ex-jogadora Vera Mossa, mede 1,90 metro.
*No feminino, a estatura mediana do grupo cresceu quase três centímetros em 16 anos, entre o bronze em Atlanta 1996 e o ouro de Londres 2012.
*O vôlei masculino tem hoje a maior média de altura de elenco de todos os tempos na história da seleção brasileira: 1,99 metro.
*Oito atletas da atual seleção masculina de vôlei têm mais de dois metros de altura. O maior deles, o oposto Renan Buiatti, 23 anos, mede espantosos 2,17 metros.
Como era
Em 1980 Brasil os dados sobre o crescimento infantil em crianças menores de 5 anos tinha um déficit de ¼ de peso e altura com relação a 79 países em desenvolvimento.
Enquanto em 1992, esse número diminui cerca de 30% a menos que no ano de 1980. Comparando com os outros países o Brasil tinha uma classificação relativamente baixas que predominava em quase todas as regiões. Devemos levar em conta a condição de vida dos anos 80, assim como período da severa ditadura, preocupação com a qualidade de vida e por fim a dificuldade em conseguir se sustentar sem auxílio do governo.
Como está
O último censo do IBGE tem o dado de estatura e peso do ano de 2009, mas os cálculos são feitos anualmente. De acordo com a pesquisa, os dados indicaram um aumento significativo no aumento do peso e estatura das crianças e tudo isso acontece por conta do acesso mais fácil a alimentação, caindo em torno de 75% desde o ano de 1974.
O estudo revelou que as crianças e adolescentes brasileiros estão chegando cada mais vez ao padrão internacional padronizado pela OMS.
Escala média brasileira
De acordo com a OMS, os cálculos para os índices de estatura e peso é padrão para todos os países. Para a avaliação de crianças com até 5 anos de idade a escala e a escala vai de 2 a 2, sendo que o número zero é considerado padrão, sendo que a média brasileira das crianças do gênero feminino é de 0,22 e das crianças do gênero masculino é de 0,35. Então a estatura média estipulada para o brasileiro, é de 173.1 cm para homens e 161.1 cm para mulheres.
Enfim, a estatura, é um fator que vem ganhando evolução desde o século XX, a tendência é de um crescimento maior a cada geração. Entretanto, atualmente a preocupação da OMS é com relação a obesidade, por isso, investem milhões na promoção e prevenção de distúrbios alimentares. Com o crescimento das cidades, a preocupação corriqueira das pessoas e o aumento do consumo de alimentos industrializados, a preocupação com a desnutrição ganhou um companheiro, o combate a obesidade também ganhou foco nos últimos anos.
Ótimos dados, bem apurados. Em tempo: o correto é "estirão".
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