A maior tragédia do esporte brasileiro ocorreu no dia 1º de maio de 1994. O tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna perdeu o controle da sua Williams e chocou-se com o muro ao passar reto na curva Tamburello, no circuito de San Marino. A pancada sofrida a mais de 200 km/h resultou no fim da vida de uma das lendas nacionais e do mundo do automobilismo.
O ciclista italiano Alessio Galletti não resistiu à intensidade das provas de ciclismo de estrada. Durante uma etapa da Volta das Astúrias, o competidor sentiu-se mal, desceu da bicicleta e desmaiou na própria pista, enquanto tentava guiar o veículo para subir no topo do Alto de la Manzaneda. O ataque cardíaco matou o atleta no dia 17 de junho de 2005.A australiana Amy Gillett foi outra vítima do ciclismo. A competidora, ao contrário de Galletti, veio a morrer de uma forma bárbara. No dia 18 de julho de 2005, enquanto treinava junto à equipe de seu país, Gillett foi atropelada por uma jovem motorista alemã, que perdeu o controle do carro em Zeulenroda e matou a atleta. Cinco companheiros também acabaram atingidos, mas escaparam de perder a vida.
Também ciclista, Andrei Kivilev morreu no dia 12 de março de 2003, em uma das mais tristes tragédias do esporte. Durante a segunda etapa da Volta Paris-Nice, no dia 11, o competidor colidiu com um companheiro de time, o polonês Marek Rutkiewicz, e com o alemão Volker Ordowski, da Gerolsteiner, e bateu a cabeça no asfalto com força, entrando em coma imediatamente. Diagnosticado com uma fratura de crânio grave, o cazaque não resistiu aos ferimentos e morreu 10 horas depois, já no dia 12
As constantes mortes no futebol atingiram a Espanha no ano de 2007. Na primeira partida do Sevilla no Estádio Ramón Sanchez Pizjuán na temporada 2007/2008, datada em 25 de agosto de 2007, o defensor Antonio Puerta sentiu-se mal e sofreu uma parada cardíaca na partida contra o Getafe. O jogador recuperou a consciência e saiu andando do gramado, sendo encaminhado para o Hospital Virgen del Rocío, onde morreu três dias depois por falência múltipla de órgãos e encefalopatia.
Apontado como uma das grandes revelações do motociclismo e campeão da categoria 250cc, o japonês Daijiro Kato não conseguiu alcançar a glória na Moto GP. Eleito o novato do ano de 2002 da categoria, o nipônico morreu logo na primeira corrida de 2003, em um dos acidentes mais absurdos deste evento. O piloto sofreu sérias lesões no pescoço, na cabeça e no peito e não resistiu aos danos cerebrais, falecendo após duas semanas de coma.
No dia 9 de dezembro de 2007, Rafael Sperafico perdeu o controle do carro na sexta volta da etapa de Interlagos da Stock Car Light e chocou-se com a barreira de pneus depois da "Curva do Café". O carro, no entanto, retornou para a pista e foi acertado por Renato Russo, que não teve tempo de desviar. As duas pancadas resultaram na morte instantânea do paranaense de 26 anos.
Um dia antes da morte de Ayrton Senna, a Fórmula 1 testemunhou o falecimento do austríaco Roland Ratzenberger, nos treinos para o Grande Prêmio de San Marino. O piloto europeu passou reto na "Curva Villeneuve", a mais de 300 km/h, e morreu oito minutos depois que desembarcou no Hospital de Bolonha.
O jovem Wes Leonard, de apenas 16 anos, morreu no último dia 4 de março, após fazer a bandeja da vitória da sua escola, a Fennville High School, sobre Lawrence High School, em um campeonato de basquete do ensino médio dos Estados Unidos. Logo depois do lance, o jovem desmaiou e sofreu uma parada cardíaca, vindo a morrer no hospital.
Um dos maiores nomes da Nascar e primeiro nome do hall da fama da Nascar, Dale Earnhardt morreu na última volta da etapa de Daytona da temporada de 2001, após colidir com o muro do circuito oval, em 18 de fevereiro. Segundo relatos médicos, a morte do americano foi instantânea, logo depois da batida no muro.
Outra vítima de uma colisão no ciclismo foi o italiano Fabio Casartelli. Durante a 15ª etapa da Volta da França de 1995, em 18 de julho, o competidor se envolveu em um acidente com outros competidores e bateu a cabeça em blocos de concretos postados ao longo da rodovia, sofrendo sérias lesões cranianas. Transportado para um hospital local, o atleta foi declarado morto depois de parar de respirar e não atender às tentativas de ressuscitação.
A primeira tragédia de grande repercussão no futebol ocorreu no ano de 2003, com o meio-campista Marc Vivien Foé. O jogador, que defendia a seleção de Camarões contra a Colômbia, em duelo válido pela Copa das Confederações, no dia 26 de junho, sofreu um mal súbito e desmaiou no gramado, em uma cena que chocou o planeta. Apesar das tentativas de ressuscitação, o volante do Manchester City na época morreu por conta de um ataque cardíaco, resultado de uma cardiomiopatia hipertrófica
O canadense Gilles Villeneuve colidiu com a March, de Jochen Mass, a 225 km/h e decolou no GP da Bélgica de 1982, no dia 9 de maio. A Ferrari pilotada pelo competidor parou 100 m à frente, enquanto o atleta, ejetado pela intensidade da pancada, foi achado 50 m depois, preso ao assento e inconsciente. Os médicos, que anunciaram a morte apenas horas depois da corrida, atribuíram o falecimento a uma lesão no pescoço.
Outro chocante acidente ocorreu com o também canadense Greg Moore (esq). O piloto da Player's Forsythe racing, da antiga Cart (atual IRL), perdeu o controle de seu veículo durante a etapa do Marlboro 500, na Califórnia, no dia 31 de outubro de 1999, saiu do circuito oval e se chocou com o guardrail dos boxes. O carro se despedaçou todo e o piloto foi declarado morto no hospital.Promessa do basquete da universidade de Loyola Marymount, Hank Gathers morreu no dia 4 de março de 1990, após sofrer um colapso durante a partida contra a Universidade de Portland. As equipes médicas ainda tentaram reanimar o atleta, mas ele veio a morrer no caminho do hospital.
Um dos maiores nomes da história da Fórmula 1, o escocês Jim Clark morreu no dia 7 de abril de 1968 no circuito de Hockenheim. Na quinta volta da primeira bateria da prova, válida pela F2, o Lotus 48 de Clark saiu da pista e colidiu com as árvores. O britânico teve o pescoço quebrado e fratura de crânio, morrendo antes de chegar ao hospital. Investigadores concluíram que um pneu traseiro esvaziado causou a forte batida.
O sul-coreano Kim Hyung Chil marcou os Jogos Asiáticos de 2006. No dia 7 de dezembro daquele ano, o competidor foi catapultado após seu cavalo não passar por um obstáculo na prova de cross country. O equino, desequilibrado, caiu sobre o cavaleiro, que morreu poucas horas depois em virtude das lesões.
Ainda abalado pelas fortes cenas do colapso de Fóe, o mundo do futebol testemunhou a também chocante morte de Miklos Fehér. No dia 25 de janeiro de 2004, o atacante húngaro do Benfica desmaiou no gramado após receber o cartão amarelo do árbitro Olegario Bequerença e desesperou os companheiros e adversários. Rapidamente, o jogador foi retirado do gramado depois de sofrer o ataque cardíaco, mas não resistiu e faleceu poucas horas depois.
A morte de Nodar Kumaritashvili chocou o mundo do esporte, dias antes da abertura da Olimpíada de Inverno de Vancouver, em 2010. Durante os treinamentos anteriores à abertura dos Jogos, em plena pista feita para o evento, o georgiano do luge foi jogado para fora do circuito em uma velocidade acima dos 140 km/h e bateu a cabeça num poste de metal, no dia 12 de fevereiro. Os ferimentos, no entanto, resultaram no pior para a comunidade dos esportes no gelo.
Com apenas 13 anos de idade, o jovem Pedro Lenz perdeu a vida após um acidente motociclístico, no dia 29 de agosto de 2010. Em uma prova para adolescentes, no tradicional circuito de Indianápolis, o competidor caiu na pista e foi atingido pela moto de Xavier Zayat, de 12 anos. Levado ao hospital, o garoto teve a morte confirmada três horas depois.
Após a largada do GP de Monza de 1978, em 11 de setembro, o sueco Ronnie Peterson não conseguiu escapar da estreita reta do circuito e, antes da 1ª curva, foi jogado para fora da pista, batendo forte no muro. A pancada rompeu os tanques de combustível da Lotus do escandinavo e causou um grande incêndio. O competidor teve o pé esquerdo amputado para ser retirado do carro e foi levado ao hospital com ferimentos gravíssimos. No dia seguinte, o atleta morreu por embolia.
O futebol brasileiro testemunhou a primeira morte de grande repercussão em campo 2004, no dia 27 de outubro. Durante a partida contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, Serginho, então defensor do São Caetano, sentiu-se mal e desabou dentro da área, sendo até atingido por Grafite, que não conseguiu desviar do companheiro. O atleta não resistiu à parada cardiorrespiratória e morreu cerca de 40min depois de cair no gramado.
No dia 5 de setembro de 2009, o japonês Shoya Tomizawa, de apenas 19 anos, caiu da sua moto durante a prova de Moto2, em San Marino, na Itália, e foi atropelado por dois pilotos, além de ter uma parada cardíaca ainda na pista. O japonês acabou reanimado e levado para um hospital; mas, com fraturas múltiplas e hemorragia interna, não resistiu.
No GP da Itália do dia 10 de setembro de 1961, em Monza, a Ferrari de Wolfgang Von Trips colidiu com a Lotus do britânico Jim Clark. O carro do alemão ficou no ar e caiu em uma barreira lateral, jogando Von Trips do veículo e matando quinze espectadores, em uma das corridas mais trágicas da história da Fórmula 1.
Uma das mortes mais misteriosas da história do esporte é justamente uma das últimas. O nadador Fran Crippen veio a morrer durante a etapa dos Emirados Árabes do Mundial de Maratonas Aquáticas de 2010, no dia 23 de outubro. Após todos os megulhadores tocarem a linha de chegada, a organização notou a ausência de Crippen, que acabou encontrado 90min depois boiando a mais de 450 m da costa. Segundo o relatório médico divulgado, o americano morreu por conta do "excesso de esforço".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário sera moderado, não por censura, mas para manter o respeito no blog